sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Universidade de Brasília - UnB
Instituto de Artes - IdA
Universidade Aberta do Brasil - UAB
Licenciatura em Artes
Disciplina: Tecnologias Contemporâneas na Escola 3
Prof.: Christus Nóbrega
Tutora: Ludmila de Araújo Correia
Aluna: Polyana de Sousa Cordeiro

Atividade 4 – Analisando a TV
Caminho das Índias
É uma novela da rede Globo escrita por Glória Perez e foi dividida em duas fases diferentes. Na primeira Bahuan perde os pais e forma-se a composição do núcleo indiano e a outra é uma passagem de tempo de vinte anos, onde a trama começa a se desenrolar totalmente com a junção dos demais personagens.
É uma novela cheia de contrastes, pois exibe as crenças, os valores e a cultura que diferenciam o ocidente do oriente, mas seu foco principal é a cultura indiana onde tem a diferença de castas, que é o que define um homem importante ou não, o casamento arranjado, como se realizam os casamentos, o preconceito sofrido pelos dálitis, o respeito às pessoas mais velhas, aos pais, dentre outros.
As primeiras cenas foram gravadas nas cidades de Jaipur no Rajastão e Taj Mahal, na Índia e as demais no Brasil.
A trama principal da novela está no triângulo amoroso entre Bahuan, Maya e Raj. Maya se apaixona por Bahuan, um jovem bonito, rico, culto, porém, é um dalit, o amor dos considerados mais sujos que o próprio lixo. Sua família arranja-lhe um casamento com Raj, filho de um importante comerciante de tecidos.
Mas a novela não retrata somente histórias de amor, mas também, aborda temas de ambição e ganância como o caso dos irmãos Cadore, a sociopatia, vivida pela personagem Yvone, nos dá exemplos da educação brasileira, assim como, os problemas enfrentados entre professor, aluno e pais, um exemplo é o bulling, o vandalismo, as doenças psicológicas, como a esquizofrenia, distúrbios mentais, o preconceito, a traição, o hinduísmo, etc.
Todos estes são assuntos do cotidiano de nós brasileiros, que querendo ou não estão presentes em nossa sociedade. Eles chegam através do jornalismo que nos trazem histórias de roubo, sequestro, violência, no que o homem é capaz de fazer para conseguir dinheiro, descaso com idosos e doentes mentais, enfim, seria bom um pouco dos costumes indianos em nosso País para resgatar um pouco dos valores que se perderam há muito tempo.
A novela em si é uma constante comparação entre os valores e costumes indianos e brasileiros. Um fator que me chamou a atenção é que lá, na Índia, eles fazem negócios somente pela palavra sem precisar fazer contratos, apenas a palavra basta, algo raro no Brasil onde tentam burlar até mesmo um papel assinado.
Se houvesse uma forma de reescrevê-la deixaria como está, pois ela nos mostra os reais problemas enfrentados pela nossa sociedade. A novela é uma alerta para todos nós no que diz respeito a procurar soluções, a lutar pelos direitos, que estão bem esquecidos.


www.artpoly.blogspot.com
Universidade de Brasília - UnB
Instituto de Artes - IdA
Universidade Aberta do Brasil - UAB
Licenciatura em Artes
Disciplina: Tecnologias Contemporâneas na Escola 3
Prof.: Christus Nóbrega
Tutora: Ludmila de Araújo Correia
Aluna: Polyana de Sousa Cordeiro

Atividade 4 – Assistir e resenhar o filme
O filme nos conta a história de vida de um sossegado vendedor de seguros chamado Truman. A sua vida é monitorada pela mídia desde que nasceu, ou seja, a sua vida é um reality show vigiado vinte e quatro horas por dia, com um detalhe, ele não sabe de nada. Se quer imagina que sua família e sua própria esposa Mery não passam de atores contratados para garantir que ele siga sua vida sem perceber nada e, com isso, uma boa audiência. A cidade onde ele acha que vive é simplesmente um enorme estúdio.
Sem saber, Truman, faz parte da vida de milhões de pessoas, estas por sua vez o acompanham desde sempre e não ficam um só instante sem saber qual será o próximo passo de Truman. O filme traz duas realidades bem diferente que é a vida vivida por Truman, para ele completamente normal e a vida de Truman vista pelos telespectadores, que seria o show.
Os produtores do programa ganham milhões transmitindo a vida de Truman pela televisão, tudo isso porque acreditam que são capazes de dominar por completo a vida das pessoas, controlá-las a ponto determinar seus padrões de vida, de consumo, visando sempre o lucro com a venda de seus produtos, não importando quem vai consumir ou o que está consumindo desde que gerem lucro, pois todo produto que Truman adquire vira marketing para os milhões de americanos.
Truman começa a sentir que algo está errado e resolve ir embora enfrentando uma verdadeira maratona para sair da “cidade” onde vive.
Os reality shows têm um espaço significativo na televisão atualmente. É um tipo de programa que atrai grandes audiências, o que faz com que produtores invistam cada vez mais nesse formato.
A mídia é mostrada no filme de forma manipuladora, usando o seu poder para seduzir e iludir massas, além de vender produtos. A propósito, "O Show de Truman" satiriza a publicidade na televisão, com os personagens fazendo propaganda de produtos de uma forma bastante artificial.
Outra questão levantada no filme é sobre a veracidade e ética dos reality shows. No Brasil, programas como Big Brother, Casa dos Artistas e, agora, A Fazenda são conhecidos justamente por mostrarem a vida real, e são divulgados como programas sem roteiro. Entretanto, assim como em "Show de Truman", discute-se a questão de que há sim um roteiro por trás desses programas de realidade, afinal, há dinheiro envolvido no processo, e os produtores não podem correr o risco de terem prejuízo com histórias enfadonhas, que não atrairiam o público. Isso é abordado logo no início do filme, quando Cristof diz que "Não há roteiro. Não há intromissões. Através dessa prática, o filme critica a mídia e seu poder sobre a população.


Fonte de pesquisa:
GOOGLE
http://www.overmundo.com.br/overblog/truman-em-busca-da-liberdade
Blog: www.artpoly.blogspot.com

Universidade de Brasília - UnB
Instituto de Artes - IdA
Universidade Aberta do Brasil - UAB
Licenciatura em Artes
Disciplina: Tecnologias Contemporâneas na Escola 3
Prof.: Christus Nóbrega
Tutora: Ludmila de Araújo Correia
Aluna: Polyana de Sousa Cordeiro

Atividade 3 – Recriando Imagens Televisivas
A imagem que recriei é a imagem do portal da cidade que foi criado no mandado do ex-prefeito Francimar Fernandes como ponto turístico de Feijó.
Fica situado no centro da cidade, à margem do rio Envira, bem como mostra o meu desenho. Esta é uma época muito festiva em nossa cidade, pois é aqui em frente a esse portal que acontece um dos maiores eventos da região, “O Festival de Açaí”. Mas não é isso que venho mostrar através da imagem criada e, sim outra, a piracema.
Como todos sabem a piracema é uma época em que os peixes nadam rio acima contra a correnteza para a desova, ou seja, reprodução. É uma ação, do ponto de vista, ecológico, diga-se assim, errado porque impede a reprodução de várias espécies, pois impede que estas cheguem ao seu lugar de destino, que são as cabeceiras de rios e lagoas marginais.
Aqui em nossa cidade a pesca não é proibida, desde que, a rede ou arrastão, não seja de malha pequena para que não pegue peixes pequenos, ou seja, fora do padrão estabelecido pelo IBAMA.
Para grande parte da população é significa “mesa farta”, pois é muito comum ver muitos homens pescando na frente de nossa cidade nesse período. E muitos desses homens retiram o sustento da sua família nessa época.
Na imagem podem-se observar homens pescando, o portal, as casas representam os comércios. Do lado direito da cidade fica a praia que durante o verão fica muito movimentada.

Esta é a imagem original de onde eu tentei recriar a minha.

Blog: www.artpoly.blogspot.com

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Bicho Bizarro
Por: Polyana de Sousa Cordeiro
Este vídeo foi feito pela Janete na área de sua casa. É uma espécie de uma larva dentro de um casulo, para onde o bicho ia carregava essa “casa” junto. No primeiro momento ele estava apenas com a cabeça do lado de fora, mas depois que ela tocou o bicho com o pé ele começou a andar desse jeito.
O mais curioso é o bicho está todo coberto por terra, folhagens e não sai daí de dentro de jeito nenhum, chega a ser nojento!

http://www.youtube.com/watch?v=sN2uCiTOjBA
Blog: WWW.artpoly.blogspot.com

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Universidade de Brasília - UnB
Instituto de Artes - IdA
Universidade Aberta do Brasil - UAB
Licenciatura em Artes
Disciplina: Tecnologias Contemporâneas na Escola 3
Prof.: Christus Nóbrega
Tutora: Ludmila de Araújo Correia
Aluna: Polyana de Sousa Cordeiro

Atividade 2 – Analisando a TV
O programa de televisão que mais gosto é o Show do Tom. É um programa humorístico exibido na Record e é voltado a todas as idades e classes sociais.
Sua carreira iniciou em outra emissora (rede globo) e ao sair de lá foi proibido pela justiça de utilizar vários personagens criados durante seu contrato com a antiga emissora, no início o humorista experimentou sua porção apresentador, comandando quadros diversos como entrevistas "picantes", game-shows entre artistas, desfiles de moda. Porém, desde o sucesso da paródia “O Infeliz”, baseada na versão brasileira de “O Aprendiz”, a atração passou a contar cada vez com quadros humorísticos.
É um misto de críticas com humor que está no ar desde setembro de 2004, já apareceu nas telinhas de várias formas e hoje, é exibido aos sábados sempre com quadros inéditos, diferentes e, que, garante a diversão, o entretenimento de quem assiste. Tom é considerado um dos maiores fenômenos humorísticos do Brasil nos últimos anos.
Durante os shows o público tem a oportunidade de assistir um elenco de vários artistas, como humoristas e atores, bem como, se divertir com sátiras e quadros de inúmeros personagens inesquecíveis.
Com jeito irreverente e muita graça, seu humor descende de uma linhagem popular de humoristas. Tom tem uma veia cômica abrangente, mas não superficial, que é constatada pela facilidade com que cria textos, vozes, tipos anônimos com humor crítico. Talvez seja sua melhor característica, um humor simples ainda que completo, atualizado e criativo, que faz com que ele tenha desde sua estréia uma carreira em ascensão.
O programa procura sempre valorizar o humor característico de cada região e explora o carisma e os múltiplos talentos de Tom Cavalcante. Com o formato em constante evolução, o humorístico preza o contato direto com o público, o que tem favorecido o amadurecimento e a originalidade do programa. Resultado disso é a inovação e a surpresa no seu conteúdo a cada nova fase.
Mas é claro como todo programa de humor tende sempre a imitar algo ou alguém, o show do tom já teve vários quadros proibidos pela justiça de ir ao ar, por exemplo, o “Qual é a música”, um programa exibido pelo SBT, a rede globo acusa o apresentador de plagiar os programas “Domingão do Faustão” e “Mais Você”, por considerá-los cópias e, não, simplesmente paródias.
Dono de um humor raro e imitador de inúmeras celebridades, o artista tem em seu currículo mais de quarenta personagens próprios. Os personagens que fazem parte de seus quadros são:

_ Batalha dos Humoristas – Tom comanda a disputa entre vários humoristas como, Paulinho Mixaria, Os Fulanos, Zé Modesto. As Provas se dividem em:
Mímica musical
Quem conta melhor
Quem responde mais em 1 minuto

_ Humor a prova d'agua - reúne artistas e humoristas que são divididos em duas equipes e participam de um quiz com perguntas de conhecimentos gerais, piadas e música. Cada grupo escolhe um integrante que ficará dentro do cilindro. O felizardo "mergulhador" recebe água a cada resposta errada que sua equipe responde, ou que o grupo adversário acerta. Ganha quem não se afogar. O quadro possui duas rodadas de perguntas com uma prova coringa no final das duas primeiras etapas. As provas se dividem em:
Quem conta mais em 3
Prova dos peixes
Quem é o cantor?

O Curral

Paródia do reality show A Fazenda. Apresenta Tom Cavalcante como Cabrito Júnior, Tiririca como Dado Tiribela, Pedro Manso como Mendigo, que está no programa verdadeiro, Vinícius Vieira como Alexandre Broca, Robson, o bailarino como Babi Beicim, dentre outros.

Ridículos

Paródia do programa Ídolos. Pessoas amadoras apresentam algo. Se for rídiculo, passa para a próxima fase do quadro. Se não, cairá em um alçapão. Com João Canabrava, Tiririca e Carlos Alberto como Mendigo.

Sítio Light

Paródia do programa Simple Life com Tonciane Pinheiro (Tom Cavalcante) e Tirica Bacchi (Tiririca).

_ Demais pra Você - Paródia do programa Mais Você. Com Ana Maria Bela (Tom Cavalcante e Galo José (Tiririca).

O Infeliz

Paródia de grande sucesso do programa O Aprendiz, onde o humorista encarna o empresário Tompete Justus.

_ Aero Tom - Diversos personagens aparecem no avião tripulado por Tom Calvacante, Tiririca, Shaolin, Pedro Manso, Vinicius Vieira, Carlos Alberto, Amim Kader e convidados.

Pocket Show / Sofa do Tom

Inicialmente a abertura do Festival de Piadas, tornou-se quadro em seguida. Os humoristas apresentam um fragmento de seus shows de humor.Convidados freqüentes são os vencedores dos Festivais de Humor, e ainda: Shaolin, Tiririca, Rossicléia, Os Fulanos, Bruno Motta, entre outros.

Bofe de Elite

Sátira do BOPE e o filme Tropa de Elite.

Bar do Canabrava

O mais conhecido personagem do humorista recebe os mais diversos convidados em seu bar.

Radio Canabrava

Conta com João Canabrava e seus companheiros o Tiririca Froid, Mendigo e tem varias atrações como a disputa dos fuscas e a guerra da audiência entre Gluglu e Fala Silva.Geralmente é apresentado em locais públicos.

_ Lisas e Perigosas - Várias modelos encarnadas pelos humoristas do Show do Tom fazem perguntas polêmicas ao convidado especial.

_ Tribunal de Justiça - Imitadores e imitados enfrentam-se em uma paródia de tribunal.

Jarilene

Jarilene (Tom Cavalcante) trabalha cada semana na casa de uma celebridade diferente aprontando todas.

Riso e Improviso

Conta com vários humoristas do Show do Tom improvisando cenas como imitações e paródias de vários personagens e famosos.

Barracos de Família

Paródia do progama Casos de Família do SBT. Em cada episodio Regina Volganso (Tom Cavalcante) e Doutor Tiririca Froid tentam resolver situações de famílias que acabam sempre em barraco.

_ Arquivo Tomfidencial - O humorista Pedro Manso entrevista as mais diversas personalidades devidamente satirizadas por Tom Cavalcante.

Mister Geme, a Volta do Mágico Descarado


_ Festival de Piadas - Anualmente o programa promove um concurso para revelar novos humoristas. Neste Festival foram revelados, entre outros: Espanta, Alex Nogueira e Rossini.

O show do Tom tem a participação de varios artistas humoristas, entre eles estão: Tom Cavalcante, Tiririca, Shaolin, Pedro Manso, Vinicius Vieira, Carlos Alberto da Silva, Robson, o bailarino e Iran Thieme.
O repertorio de Tom é um dos mais abragentes da televisão brasileira. Dentre eles estão:
João Canabrava
Jarilene
Ana Maria Bela
Tompete Justus
Caetano Veloso
Escravo da Isaura
Fagner
Geraldo Chuchuckmin
Gilberto Gil
Guerginaldo
Hebe Tomargo
Maria Bethânia
Maria Linda
Pedro Bilal
Raul Mil
Regina Volganso
Ronaldo Espertom
Ronaltom
Sandy
Siltom Santos
Solanta
Soldado 011
Tomandro (KLB)
Tomberto Carlos
Tomciane Pinheiro
Tomciano Huck
Tomdovil
Tomloísa Helena
Tomtom Soares
Vô Venâncio


Endereço de Blog: www.artpoly.blogspot.com
Fonte de pesquisa google
http://www.rederecord.com.br/programas/showdotom/

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Universidade de Brasília - UnB
Instituto de Artes - IdA
Universidade Aberta do Brasil - UAB
Licenciatura em Artes
Disciplina: Tecnologias Contemporâneas na Escola 3
Prof.: Christus Nóbrega
Tutora: Ludmila de Araújo Correia
Aluna: Polyana de Sousa Cordeiro

Atividade 1 – Assistir e resenhar o filme ( O Quarto Poder)

O filme O Quarto Poder é um exemplo claro do que a mídia é capaz de fazer pelas pessoas e com as pessoas. Ela tem o poder de manipular os ouvintes, os telespectadores com suas notícias, comentários.
O filme conta a história de um repórter que fazia uma matéria em um museu de história natural quando de repente surge um ex- funcionário do museu que fora demitido e que vem atrás de seu emprego de volta. O homem entra no museu armado e já faz algumas pessoas que estavam no local de reféns e acidentalmente dispara um tiro que acaba por ferir um antigo colega de trabalho. Como o repórter estava em baixa em relação as suas matérias, pensou que essa seria sua chance de voltar a ser famoso transmitindo com exclusividade tudo o que acontecia la dentro.
O repórter entra em contato com a sua emissora que começa a transmitir as informações do que está acontecendo no museu, mas só depois de este garantir ao ex-segurança que conseguiria inocentá-lo com a matéria. É onde começa a aparecer o poder que a mídia tem de manipular, de formar opiniões, transformando tudo em uma espécie de jogo com as emoções dos telespectadores que ficam muito divididos, já que o repórter (Dustin Hoffman) divulga notícias que inocentam a Baily, com comentários de seus familiares e que acima de tudo não está ali para fazer a mal a ninguém, mas apenas para reaver seu emprego já que tem uma família para sustentar.
Tudo vem acontecendo como prometera o repórter e as pessoas estão realmente se comovendo com a história do segurança desempregado e, as demais emissoras, que estão do lado de fora, faz o caso repercutir nacionalmente, mas o repórter (Dustin Hoffman) perde a exclusividade para outro repórter que começa a fazer sensacionalismo de forma que começa a denegrir a pessoa de Baily, transformando as declarações dadas pela sua família em um fato negativo.
Ao ver que o caso tomou outro rumo e ganhou outro sentido, pois, estão falando mal dele, Baily se desespera ao ver a opinião pública. Todos estão contra ele e, em um ato desesperado ele solta os reféns e acaba tirando a própria vida causando uma grande explosão.
O repórter que estava cobrindo o caso de dentro do museu consegue sobreviver à explosão e quando sai do museu os jornalistas o interrogam para saber o que aconteceu e ele responde que, eles o mataram.
Nesse filme o poder de persuasão, de manipulação da mídia consegue fazer com que Baily passe de vítima a acusado. O jornalista passa por cima da ética ao tentar controlar a situação para poder promover-se, quando deveria apenas informar a verdade. A imprensa não se importa em prejudicar as pessoas, a sua meta principal são os altos índices de audiência É responsabilidade e dever do jornalista, trabalhar a favor da democracia e do direito à informação. Porém, é comum alguns jornalistas distorcerem deliberadamente as informações, ocorrendo assim a manipulação. O filme mostra até que ponto a manipulação pode interferir na vida de um indivíduo ou de toda uma sociedade.
Os meios de comunicação têm mostrado verdadeiros espetáculos em lugar das notícias, marcados pelo estímulo contínuo dos sentimentos. A falta de objetividade e a busca do sensacionalismo fazem com que ocorra uma inevitável manipulação que muitas vezes distorcem completamente os verdadeiros fatos.

Atividade 1 – Assistir e resenhar o filme (Muito Além do Cidadão Kane)
Este documentário nos mostra o envolvimento da rede globo e de seu fundador Roberto Marinho, com a ditadura militar, sendo que foi a única rede de televisão que não teve de fechar as portas na era do Regime Militar.
Roberto Marinho ainda teve seu nome envolvido em vários escândalos como, sua parceria ilegal com o grupo americano Time Warner (naquela época, Time-Life), a política de manipulação de Marinho (que incluíam o auxílio dado à tentativa de fraude nas eleições fluminenses de 1982 para impedir a vitória de Leonel Brizola, a cobertura tendenciosa sobre o movimento das Diretas-Já, em 1984, quando a emissora noticiou um importante comício do movimento como um evento do aniversário de São Paulo e a edição, para o Jornal Nacional, do debate do segundo turno das eleições presidenciais brasileiras de 1989, de modo a favorecer o candidato Fernando Collor de Mello frente a Luis Inácio Lula da Silva), além de uma controvérsia negociação envolvendo ações da NEC Corporation e contratos governamentais.
Muitas personalidades fazem parte do documentário, como o cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda, os políticos Leonel Brizola e Antônio Carlos Magalhães e o atual presidente Luis Inácio Lula da Silva.
Muito além do Cidadão Kane, assim, seja em sua versão de vídeo, seja agora na versão que chega ao livro, através do roteiro transcrito, presta ao Brasil esse bom serviço: mais do que falar da Globo, fala-nos sobre os processos e emaranhados que determinam a política de telecomunicações no Brasil. A Globo, na verdade, é apenas uma conseqüência disso. Se entendermos com clareza tal situação, conseguiremos, quem sabe, nos próximos anos, avançar na solução para esse problema, modificando, passo a passo, a atual legislação. Se isso não ocorrer, de pouco ou nada adiantará o encaminhamento de outros problemas urgentes que o país enfrenta: continuaremos uma nação pela metade e, portanto, também cidadãos pela metade.
Fonte de pesquisa google
http://thepiratebay.org/torrent/4726997/Muito_Alem_do_Cidadao_Kane
Referência Bibliográfica 1 MELLO, Geraldo Anhaia. Muito além do cidadão Kane. São Paulo: Scritta Editorial, 1994. TEXTO ESCRITO POR: Antonio Hohlfeldt Professor FAMECOS/PUCRS Doutorando em Letras/PUCRS
Meu blog: www.artpoly.blogspot.com

sexta-feira, 20 de junho de 2008

O Aprendizado de Artes Visuais na Cultura Virtual

e-pedagogia: o aprendizado de artes visuais na cultura virtual
Lucia Gouvêa Pimentel
Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais
luciagpi.bh@terra.com.br

RESUMO


A produção artística visual contemporânea ocupa grande espaço nos meios de comunicação, inclusive com algumas hibridizações. A apropriação e a transformação de imagens que procuram dar uma nova significação a imagens já conhecidas são cada vez mais usadas em cartazes, outdoors e nos meios de comunicação eletrônicos. Os modos de produção e de conhecimento da imagem são bastante diversificados, sendo preciso conhecer tanto os meios tradicionais quanto os meios que usam tecnologias contemporâneas. De posse desse conhecimento, a escolha do meio mais apropriado para expressão será realizada em melhores condições de crítica e com mais possibilidades de acerto. Nesse sentido, o conhecimento da produção artística contemporânea e a valorização da herança cultural levarão ao reconhecimento dos modos de ser das pessoas, enquanto fruidoras e construtoras da cultura. O contexto cultural contemporâneo inclui o contexto virtual, com sua complexidade e diversidade. E as tecnologias contemporâneas, tanto conceitualmente quanto fisicamente, fazem parte do universo de instrumentos de produção artística.
Se antes do advento das novas tecnologias a memória visiva de um indivíduo dependia de suas experiências diretas e de sua informação cultural basicamente restrita ao seu ambiente social, através do contato presencial direto, agora muitas vezes não é possível distinguir entre as experiências diretas e as imagens telemáticas. Participante dessa rede, independentemente de onde o indivíduo esteja, o mundo todo - e ao mesmo tempo - o habita, faz parte dele. A questão contemporânea tem em sua complexidade um dos pontos principais de discussão e essa é uma das complexidades da contemporaneidade.
O ser humano vive num mundo de símbolos e normas criados por ele próprio que, embora os possa manipular e compreender, nem sempre fazem parte de si. As informações tecnológicas influenciam decididamente o saber, o pensar, o agir. E as múltiplas faces de todas as áreas do saber, do pensar e do agir apresentam-se direcionalmente diferenciadas, não havendo como se abordar um conceito ou uma proposição unilateralmente.
Para poder pensar artisticamente, é necessário ter pensamento crítico e conhecer os diversos instrumentos de produção artística, ficando bem claro que esse conhecimento não deve ser fim em si mesmo, mas um meio para que se consiga ver, contextualizar, significar e produzir arte.

A imagem visual tem uma presença cada vez maior na vida das pessoas. Imagens estão constantemente presentes como criação e recriação, às vezes por imposição, outras por escolha pessoal. Devido à velocidade com que vemos essas imagens, nem sempre podemos pensar sobre elas e selecionar as que devem fazer parte do nosso repertório imagético, isto é, da referência visual que gostaríamos de deixar registrada em nossa memória. Esse repertório passa a ser constituído, então, por escolhas e imposições, sem que tenhamos controle sobre isso.
Como afirma Pereira (1993), em ofício encaminhado ao MEC, arte é uma área de conhecimento que opera com a organização imaginativa do sujeito a partir da experiência universal da humanidade e das experiências particulares de cada um, resguardados os princípios da unidade na diversidade, da harmonia na heterogeneidade e do equilíbrio nas diferenças, consolidando-se como fator de humanização (ao resgatar a consciência da dignidade humana), de socialização (ao proporcionar a apropriação do processo criativo como compromisso histórico com a humanidade) e de fortalecimento da identidade cultural (gerado pela prática da experiência estética, integradora do pensar e do sentir).
Nesse contexto, é importante desenvolver a competência de saber ver, contextualizar e analisar o que se nos oferece imageticamente, para que se possa, ao produzir imagens, fazer com que elas tenham significação tanto para @1 autor@ quanto para quem vai frui-la.
Numa época em que o próprio conceito do relacionamento entre conhecimento e inteligência é colocado em discussão - há correntes que consideram a informática como forma de inteligência, ao lado da inteligência dos seres vivos, e outras que a consideram não uma inteligência, mas sim resultado da inteligência humana -, a questão do conhecimento em arte, de como ela pode ser aprendida e como ela pode ser ensinada, remete-nos a uma busca de novas rotas, novos caminhos.