segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Universidade de Brasília - UnB
Instituto de Artes - IdA
Universidade Aberta do Brasil - UAB
Licenciatura em Artes
Disciplina: Tecnologias Contemporâneas na Escola 3
Prof.: Christus Nóbrega
Tutora: Ludmila de Araújo Correia
Aluna: Polyana de Sousa Cordeiro

Atividade 1 – Assistir e resenhar o filme ( O Quarto Poder)

O filme O Quarto Poder é um exemplo claro do que a mídia é capaz de fazer pelas pessoas e com as pessoas. Ela tem o poder de manipular os ouvintes, os telespectadores com suas notícias, comentários.
O filme conta a história de um repórter que fazia uma matéria em um museu de história natural quando de repente surge um ex- funcionário do museu que fora demitido e que vem atrás de seu emprego de volta. O homem entra no museu armado e já faz algumas pessoas que estavam no local de reféns e acidentalmente dispara um tiro que acaba por ferir um antigo colega de trabalho. Como o repórter estava em baixa em relação as suas matérias, pensou que essa seria sua chance de voltar a ser famoso transmitindo com exclusividade tudo o que acontecia la dentro.
O repórter entra em contato com a sua emissora que começa a transmitir as informações do que está acontecendo no museu, mas só depois de este garantir ao ex-segurança que conseguiria inocentá-lo com a matéria. É onde começa a aparecer o poder que a mídia tem de manipular, de formar opiniões, transformando tudo em uma espécie de jogo com as emoções dos telespectadores que ficam muito divididos, já que o repórter (Dustin Hoffman) divulga notícias que inocentam a Baily, com comentários de seus familiares e que acima de tudo não está ali para fazer a mal a ninguém, mas apenas para reaver seu emprego já que tem uma família para sustentar.
Tudo vem acontecendo como prometera o repórter e as pessoas estão realmente se comovendo com a história do segurança desempregado e, as demais emissoras, que estão do lado de fora, faz o caso repercutir nacionalmente, mas o repórter (Dustin Hoffman) perde a exclusividade para outro repórter que começa a fazer sensacionalismo de forma que começa a denegrir a pessoa de Baily, transformando as declarações dadas pela sua família em um fato negativo.
Ao ver que o caso tomou outro rumo e ganhou outro sentido, pois, estão falando mal dele, Baily se desespera ao ver a opinião pública. Todos estão contra ele e, em um ato desesperado ele solta os reféns e acaba tirando a própria vida causando uma grande explosão.
O repórter que estava cobrindo o caso de dentro do museu consegue sobreviver à explosão e quando sai do museu os jornalistas o interrogam para saber o que aconteceu e ele responde que, eles o mataram.
Nesse filme o poder de persuasão, de manipulação da mídia consegue fazer com que Baily passe de vítima a acusado. O jornalista passa por cima da ética ao tentar controlar a situação para poder promover-se, quando deveria apenas informar a verdade. A imprensa não se importa em prejudicar as pessoas, a sua meta principal são os altos índices de audiência É responsabilidade e dever do jornalista, trabalhar a favor da democracia e do direito à informação. Porém, é comum alguns jornalistas distorcerem deliberadamente as informações, ocorrendo assim a manipulação. O filme mostra até que ponto a manipulação pode interferir na vida de um indivíduo ou de toda uma sociedade.
Os meios de comunicação têm mostrado verdadeiros espetáculos em lugar das notícias, marcados pelo estímulo contínuo dos sentimentos. A falta de objetividade e a busca do sensacionalismo fazem com que ocorra uma inevitável manipulação que muitas vezes distorcem completamente os verdadeiros fatos.

Atividade 1 – Assistir e resenhar o filme (Muito Além do Cidadão Kane)
Este documentário nos mostra o envolvimento da rede globo e de seu fundador Roberto Marinho, com a ditadura militar, sendo que foi a única rede de televisão que não teve de fechar as portas na era do Regime Militar.
Roberto Marinho ainda teve seu nome envolvido em vários escândalos como, sua parceria ilegal com o grupo americano Time Warner (naquela época, Time-Life), a política de manipulação de Marinho (que incluíam o auxílio dado à tentativa de fraude nas eleições fluminenses de 1982 para impedir a vitória de Leonel Brizola, a cobertura tendenciosa sobre o movimento das Diretas-Já, em 1984, quando a emissora noticiou um importante comício do movimento como um evento do aniversário de São Paulo e a edição, para o Jornal Nacional, do debate do segundo turno das eleições presidenciais brasileiras de 1989, de modo a favorecer o candidato Fernando Collor de Mello frente a Luis Inácio Lula da Silva), além de uma controvérsia negociação envolvendo ações da NEC Corporation e contratos governamentais.
Muitas personalidades fazem parte do documentário, como o cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda, os políticos Leonel Brizola e Antônio Carlos Magalhães e o atual presidente Luis Inácio Lula da Silva.
Muito além do Cidadão Kane, assim, seja em sua versão de vídeo, seja agora na versão que chega ao livro, através do roteiro transcrito, presta ao Brasil esse bom serviço: mais do que falar da Globo, fala-nos sobre os processos e emaranhados que determinam a política de telecomunicações no Brasil. A Globo, na verdade, é apenas uma conseqüência disso. Se entendermos com clareza tal situação, conseguiremos, quem sabe, nos próximos anos, avançar na solução para esse problema, modificando, passo a passo, a atual legislação. Se isso não ocorrer, de pouco ou nada adiantará o encaminhamento de outros problemas urgentes que o país enfrenta: continuaremos uma nação pela metade e, portanto, também cidadãos pela metade.
Fonte de pesquisa google
http://thepiratebay.org/torrent/4726997/Muito_Alem_do_Cidadao_Kane
Referência Bibliográfica 1 MELLO, Geraldo Anhaia. Muito além do cidadão Kane. São Paulo: Scritta Editorial, 1994. TEXTO ESCRITO POR: Antonio Hohlfeldt Professor FAMECOS/PUCRS Doutorando em Letras/PUCRS
Meu blog: www.artpoly.blogspot.com

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